Artistas e designers britânicos projetaram escultura flutuante que capta energia solar para gerar eletricidade de maneira sustentável. O monumento, com altura de 12 andares, tem o formato de um pato gigante e capacidade para até abastecer, aproximadamente, uma cidade. O "Energy Duck", como foi batizado, seria instalado como atração turística no porto de Copenhague, na Dinamarca. A capital pretende neutralizar a emissão de carbono até 2025.

A iniciativa tem a intenção de criar, na sociedade, mais consciência sobre a preservação do meio ambiente. A escultura seria construída em aço leve e coberta por painéis solares, colocados na parte superior do "pato". Além disso, seria possível visitar a escultura por dentro e observar a paisagem do lado de fora. A iluminação interna durante o dia ficaria a cargo da luz solar, que entraria pelas frestas entre as placas. Já à noite, o trabalho seria executado por lâmpadas LED que mudam de cor.

O funcionamento do modelo se daria da seguinte forma: a energia captada é armazenada na "barriga" do "pássaro aquático", graças à natureza flutuante do projeto, em virtude das diferentes elevações de água dentro e fora do monumento. Quando a energia tiver de ser distribuída, a base do pato é inundada para gerar a eletricidade necessária à transmissão por uma rede elétrica nacional. O caminho é o mesmo usado pelo painel fotovoltaico para produção da eletricidade.
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Com base no protótipo, o gerador teria rendimento energético de 75% do produzido por uma fazenda solar instalada no mesmo local. A escultura também é adaptável a qualquer situação, e seu tamanho altera a capacidade de abastecimento. Uma estrutura de 40 metros serve uma cidade, uma de 20 metros é suficiente para uma aldeia, uma de 4 metros atende a uma casa individual, e assim por diante.

As cabeças por trás do projeto são os artistas Hareth Pochee, Adam Khan, Louis Leger e Patrick Fryer. Eles desenvolveram o esboço para uma competição promovida pela Land Art Generator Initiative, instituição que tem por objetivo integrar a arte com o design sustentável para criar soluções de energia limpa.
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