sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Em 2014, o primeiro Macintosh completou 30 anos de existência. O computador foi considerado um divisor de águas. Ao longo de todos esses anos, a Apple lançou diversos desktops com design revolucionário. A empresa é hoje um dos maiores símbolos de evolução tecnológica. Tudo o que a companhia de Cupertino criou se tornou mais do que tendência de mercado, mas desejo de consumo. Confira a linha do tempo com os principais PCs que levaram a gigante de eletrônicos, fundada em 1976, a chegar aos dias de hoje.
Computador da Apple (Foto: Reprodução)

1976 – Apple I
A primeira criação considerada como computador pessoal da empresa foi o Apple I, idealizado por Steve Wozniak, e lançado na Homebrew Computer Club, em Palo Alto. O modelo se tratava de um kit com placa principal que pode ser adquirido em algumas pequenas revendedoras. Quem comprava o kit tinha de "adaptar" seu próprio gabinete. O aparelho tinha um processador de 1 MHz e uma memória RAM de 8 KB. Seu valor inicialmente era de aproximadamente US$ 667 (cerca de R$ 1.650 em conversão direta hoje).
1977 – Apple II
Apple II (Foto: Apple II)

Dando sequência à invenção de Steve Wozniak, o Apple II contava com um algumas melhorias, como uma carcaça em plástico que vinha na cor branca. Isso era uma raridade na época, pois os concorrentes usavam sempre a cor bege. O computador da Apple também vinha com um teclado incorporado, além de uma memória ROM maior e possibilidade de expandir a memória RAM. Tudo isso na época custava US$ 1.298 (em torno de R$ 3.212 em conversão direta hoje)
1983 – Lisa
Lisa foi o terceiro modelo de PC fabricado pela Apple (Foto: Reprodução)

Lisa foi o primeiro modelo desktop a usar uma interface gráfica. Apresentava um processador de 5 MHz, 1 MB de RAM, 2 unidades de disquete de 5,25 polegadas e um monitor embutido de 12 polegadas, com resolução de 720 x 360 pixels, além de contar com uma suíte de escritório como Office. Era uma configuração bem melhor do que a dos concorrentes da época, mas o preço era absurdamente alto: US$ 9.995 (R$ 24.732, em conversão direta hoje), o que impossibilitou que o sucesso esperado fosse atingido.
1984 – Macintosh
Steve Jobs apresenta os primeiros modelos do Macintosh (Foto: Reprodução/Forbes)
Em janeiro de 1984, há três décadas, era lançado o revolucionário Macintosh. Ele é considerado o primeiro computador com uma interface gráfica acessível. Tinha um processador de 8 MHz, 64 KB de memória ROM e 128 KB de memória RAM. O Macintosh acompanhava monitor, teclado e mouse por US$ 2.495 (R$ 6.174, em conversão direta hoje). O comercial durante o Super Bowl de 1984 é uma obra prima da publicidade até os dias de hoje.
1998 – iMac (G3)
Modelo de computador 'tudo em um' iMac G3, da Apple (Foto: Divulgação)

O ano de 1998 foi marcado pela retomada da Apple por Steve Jobs (demitido em 1985), lançando o desktop que popularizou a campanha “Think different”. O iMac G3 trazia a proposta de ser o computador do novo milênio para todas as pessoas, fabricado em um gabinete azul translúcido com monitor integrado de 1.024 x 768 pixels e foi o primeiro modelo do mercado a eliminar o uso de disquete.
iMac G3 veio em várias opções de cores (Foto: Divulgação)
O PC acompanhava teclado, mouse, CD-ROM, modem de 56 Kbps, processador G3 de 233 MHz e memória RAM de 256 MB. Custava no lançamento US$ 1,3 mil (R$ 3.217, em conversão direta hoje). A linha recebeu diversas cores posteriormente, além da tradicional “bondi-blue”, com campanha publicitaria de grande sucesso.
1999 – Power Macintosh (G3)
Power Macintosh G3 (Foto: Power Macintosh G3)
Em 1999, seguindo o design translúcido, a Apple lançou o Mac G3, um modelo de gabinete para o mercado mais exigente. Também conhecida como Power Macintosh, a torre tinha processador G3 de 300 a 450 MHz e placa de vídeo ATI Rage 128. Seu preço começava em US$ 1,6 mil (R$ 3.960, em conversão direta atual).
2000 – Power Macintosh Cube (G4) Cube
Power Macintosh G4 (Foto: Power Macintosh G4)

Já em 2000, a linha Mac ganhou a versão Cube, também conhecida como Mac G4. O computador contava com processador G4. Ele teve como principal diferencial um desenho totalmente novo, em formato de cubo. Custava a partir de US$ 1,3 mil (R$ 3.217, em conversão direta atual).
2002 – iMac (G4)
Modelo iMac G4, da Apple (Foto: Divulgação)

Em 2002, o sucesso do iMac continuava, agora em um redesign completo, com uma tela plana de 15 polegadas e a então nova linha de processadores G4 de 700 MHz. O iMac G4 vinha com gravador de CD/DVD Super-Drive e acompanhava placa de vídeo GeForce 2 MX e memória RAM de 1 GB. Seu preço iniciava era de US$ 1,3 mil (R$ 3.217, em conversão direta atual).
2003 – Power Macintosh (G5)
Power Macintosh G5 (Foto: Power Macintosh G5)

O Mac G5, com total acabamento de alumínio, tinha o processador G5 de 1.6 a 2.0 GHz, 8 GB de memória com 8 slots disponíveis, além de uma placa de vídeo Nvidia GeForce FX5200. Foi o último gabinete a receber essa família de processadores PowerPC, custando a partir de US$ 2,4 mil (R$ 5.934, em conversão direta atual).
2004 – iMac (G5)
iMac (Foto: iMac)

O iMac G5 recebia um design que lembra um pouco mais o modelo dos dias atuais. Seguindo a tendência de monitor e gabinete juntos, o computador "tudo em um" agora contava com processador G5 de 1.6 GHz, memória RAM de 2 GB, tela de 17 ou 20 polegadas e placa de vídeo GeForce FX 5200. Custava no lançamento US$ 1,3 mil (R$ 3.217, em conversão direta atual).
2007 – iMac (redesenhado)
Versão do iMac lançada em 2007 (Foto: Divulgação)

Em 2007, o iMac recebeu seu primeiro redesign depois da adoção dos processadores Intel. Agora, o computador contava com novo mouse, teclado e acabamento em alumínio em todo gabinete. Utilizava processador Core 2 Duo de 2.0 GHz, memória RAM de 4 GB, placa de vídeo ATI Radeon 2600 Pro, câmera iSight e passou a adotar como padrão o wireless Airport Extreme 802.11n. O preço iniciava em US$ 1,2 mil (R$ 2.969, em conversão direta atual).
2012 – iMac (redesenhado)
iMac (Foto: iMac))
Em 2012, o iMac passou por mais uma modernização e assumiu o design que conhecemos hoje. O computador proporcionou principalmente uma espessura mais fina, além de receber processadores i5 e i7 e a adoção do FusionDrive, tipo de armazenamento que combina HD e SSD. O preço se manteve nos padrões do modelo.
2013 – Mac Pro
O design é um dos pontos fortes do Mac Pro 2013 (Foto: Juliana Pixinine/TechTudo)

Em 2013, a poderosa torre da Apple foi totalmente remodelada. O modelo lançado foi nomeado "Mac Pro" e ganhou um design em formato cilíndrico. O gabinete conta com duas placas de vídeo da AMD e processador de 12 núcleos Intel Xeon, tornando-se duas vezes mais rápido do que o antecessor. Seu preço inicial não é nada acessível: R$ 17 mil.
2014 – iMac Retina
Segundo a Apple, novo iMac tem display mais poderoso do mundo em resolução (Foto: Reprodução)

O modelo mais recente agora tem como principal diferencial a adoção de tela Retina, anteriormente encontrada em modelos portáteis da linha MacBook Pro, além dos modelos mais recentes de iPhone e iPad. O mais recente iMac oferece a maior resolução de monitor por enquanto, de 5.120 x 2.880 pixels. O computador, com tela de 27 polegadas, vem equipado com processador i5, 8 GB de memória e placa de vídeo AMD Radeon R9 M290X com 2 GB. O novo iMac é comercializado por a partir de R$ 14 mil.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Um dos primeiros computadores da Apple é vendido por US$ 905 mil

Se o novo iMac, com tela Retina 5K, custa US$ 2,5 mil nos Estados Unidos, uma unidade de um de seus precursores, o Apple-1, de 1976, foi vendida por US$ 905 mil, o equivalente a R$ 2,2 milhões, em um leilão em Nova York. Organizado pela Bonhams Auction House, o evento recebeu ofertas de centenas de pessoas, e quem venceu foi um representante do Henry Ford Museum.
Apple-1 foi vendido por mais de R$ 2 milhões (Foto: Divulgação)
O aparelho é uma peça histórica e foi construído por Steve Wozniak, na casa de Steve Jobs, há quase 40 anos. Wozniak é co-fundador da Apple, junto com Jobs. O computador se trata de uma das 50 primeiras unidades feitas pela dupla, voltadas para venda na loja de eletrônicos Byte Shop. Na época, ele custava em torno de US$ 667 (cerca de R$ 1.662), uma pequena fração do valor que acabou sendo dado por ele no leilão.
Os Apple-1s são super-raros. Por isso, o preço do leilão foi tão alto. Nem mesmo os organizadores do evento esperavam um preço tão caro. Os US$ 905 mil foram aproximadamente o dobro do esperado pelo lance mais alto, tanto que o resultado, segundo o Bonhams New York, é o maior valor já gasto em uma relíquia da “era dos computadores”.
O preço pago deu ao vencedor o direito de levar a placa mãe intacta do Apple-1, com um teclado vintage de série pre-7400, o monitor vintage Sanyo e uma caixa de madeira como estabilizador. Além disso, há uma gravação em vídeo do famoso discurso “Applevention”, de Steve Wozniak, em 1980.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Lista tem 10 apps grátis que aumentam a produtividade no Mac

Aplicativos para Mac OS X que aumentam a produtividade dos usuários são numerosos. Vários deles possuem recursos diferenciados, significando ganho de tempo – e, às vezes, dinheiro. Listamos abaixo dez apps que, além de gratuitos, trazem funções interessantes para usuários de computadores Apple.
Mac1 (Foto: Carol Danelli/TechTudo)
1. Autodesk Pixlr
Versão para desktop do popular Pixlr, o Autodesk Pixlr permite fazer edições simples e poderosas em imagens a partir do seu Mac. O software gratuito consegue aplicar filtros, bordas, texto, pincéis e adesivos, além das opções de edição básica como redimensionamento, rotação e corte. Os usuários desktop têm à disposição uma função extra: a máscara de influência. O recurso possibilita inserir efeitos em áreas específicas da foto. As ferramentas ficam dispostas numa barra lateral à esquerda, tornando seu uso bastante fácil, o que é ajudado pelo fato de estar em português.
Autodesk Pixlr é ume editor de imagens gratuito disponível para Mac (Foto: Divulgação)




2. Autodesk SketchBook
O Autodesk SketchBook é um programa para criação de desenhos no Mac. Lançado inicialmente para iPad, hoje ele conta com versão para o desktop da Apple, através do qual é possível imprimir a experiência de traço semelhante ao original com papel e caneta. A última atualização trouxe ferramentas de perspectiva de qualidade profissional, aprimorou o editor de camadas e incluiu análise do fluxo de trabalho de animação de flipbook. Com versões paga e gratuita, ambas em português, o app oferece tutoriais que ajudam o usuário a aproveitar todos os recursos.
Autodesk SketchBook permite criar desenhos no Mac (Foto: Divulgação)





3. Fusion 360
Fusion 360 é um programa para criar projetos em 3D CAD/CAM no Mac. Ele é usado por profissionais de diversas áreas, tais como engenharia e arquitetura, permitindo modelar objetos scaneados, gerar imagens conceituais a partir de T-Splines ou preparar modelos para impressões 3D, entre outras funcionalidades. O software é grátis para testar por 30 dias.
Fusion 360, programa para criar projetos em 3D CAD/CAM desenvolvido pela Autodesk (Foto: Divulgação)





4. Simplenote
Simplenote permite salvar notas, links, listas, ideias e o que mais você quiser. Disponível para Mac gratuitamente, o programa possui sincronização com dispositivos iOS e Android, garantindo que suas anotações estarão sempre a mão, em qualquer lugar. As notas podem ser classificadas com etiquetas para facilitar a organização, e a aplicação ainda possibilita gravar lembretes.
Simplenote permite salvar anotações no Mac (Foto: Divulgação)






5. Focusbar 
O Focusbar é um app que ajuda a manter o foco em tarefas importantes. Seu uso é simples: ao abrir o programa, o usuário define a tarefa que precisa fazer. Toda vez que muda de janela, a barra aparece para chamar atenção sobre a atividade pendente. Isso torna mais difícil se distrair com redes sociais ou jogos, garantindo maior produtividade.
Focusbar impede que usuário se destraia com tarefas não importantes (Foto: TechTudo)





6. Eggscellent
O Eggscellent é um app de gerenciamento de tempo que usa o método Pomodoro, técnica que divide o trabalho em períodos de 25 minutos. O ícone fica na barra de menu do sistema e reúne todas as tarefas que precisam ser feitas. Ao selecionar uma, o cronômetro em formato de ovo inicia sua contagem regressiva. É possível interromper o marcador clicando em “Stop” e retomar a tarefa posteriormente.
Eggscellent usa a técnica Pomodoro de gerenciamento de tempo (Foto: Divulgação)






7. Enpass
Enpass é um gerenciador de senhas compatível com Mac OS X. Ele resolve o problema de ter que memorizar diversas senhas diferentes, e o que é melhor: de uma forma segura. Assim você não precisa anotar seus códigos em arquivos vulneráveis ou blocos de papel, que podem ser facilmente descobertos por terceiros. O serviço está disponível em português e vem em versões gratuita e paga.
Enpass oferece uma forma segura de gerenciar senhas (Foto: Divulgação)






8. iProcrastinate
Com o iProcrastinate, usuários Mac têm um aliado para combater a procrastinação. O aplicativo gratuito usa uma agenda para ajudar na organização das tarefas, permitindo incluir datas de aniversário, reuniões ou qualquer outro compromisso que precise ser feito. É possível favoritar as tarefas mais importantes com uma estrela, que são agrupadas para fácil visualização. Ele pode ser sincronizado diretamente com iPhone via Wi-Fi ou pela internet, através do Dropbox.
iProcrastinate organiza tarefas e combate procrastinação (Foto: Divulgação)






9. Presentable
O Presentable é um editor de slides gratuito para Mac. Ele permite importar fotos, vídeos, documentos do Keynote e salvar páginas da internet, criando apresentações ricas de conteúdo e com visual sofisticado. Sua característica de destaque é a interatividade, pois ele acaba trazendo um navegador de internet para dentro do slide. Assim, é possível inserir vídeos do YouTube na sua apresentação ou documentos armazenados na nuvem. O software consegue ainda carregar documentos criados no PowerPoint e em PDF.
Presentable é um editor de slides gratuito para Mac (Foto: Divulgação)






10. Quick File Renamer
O Quick File Renamer é um app para Mac que possibilita renomear vários arquivos de uma só vez. Ele pode vasculhar todo seu disco rígido, apenas uma pasta ou ainda localizar o arquivo que você quer alterar pelo nome. Há uma versão paga que possibilita alterar arquivos MP3 e fotos, além de mudar extensões dos arquivos. Tanto esta quanto a gratuita estão disponíveis em português.
Quick File Renamer renomeia vários arquivos do Mac ao mesmo tempo (Foto: TechTudo)

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Tim Cook alega que fim do iPod Classic foi motivado por falta de peça

A Apple parou de produzir o iPod Classic já há quase dois meses, quando o iPhone 6 foi lançado, mas só agora Tim Cook, CEO da empresa, revelou o motivo. Segundo o diretor executivo, a companhia simplesmente não estava mais conseguindo fornecedores para as peças do player de música mais famoso do mundo.
Apple parou de fabricar iPod Classic porque não conseguiu mais fornecedores de peças (Foto: Divulgação)
Como era esperado, também pesou na decisão a baixa procura por esse tipo de dispositivo, já que o iPod Touch e o próprio iPhone se tornaram os reprodutores de música mais vendidos da Apple há algum tempo. Neste ano, portanto, Cook teve que tomar uma decisão: redesenhar o projeto do zero ou parar de vender o iPod com o mecanismo clickwheel.
“Teríamos que fazer um produto totalmente novo. O trabalho de engenharia para fazer isso seria enorme. E o número de pessoas que queriam era muito pequeno”, explicou o CEO.
A grande diferença em termos de recurso do iPod Classic frente ao iPod Touch, que ainda é fabricado, era o armazenamento. Enquanto o modelo com tela sensível ao toque chega, no máximo, a 64 GB, a versão descontinuada oferecia até 160 GB para guardar músicas.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

App usa dados do Facebook para revelar ‘o que o Google pensa de você’

É comum internautas curiosos procurarem o próprio nome na ferramenta de pesquisa do Google para saber o que o buscador vai encontrar. É justamente isso que o Google Yourself faz, em tom de brincadeira. O aplicativo usa as suas informações do Facebook para revelar ‘o que o Google acha sobre você’. O app garante alguns instantes de diversão ao fingir que sabe exatamente quem você é. 
Google (Foto: Pond5)


Pressione o botão “Click here to Google Yourself” para permitir que o aplicativo acesse seus dados da rede social do Zuckerberg. Feito isso, imediatamente será gerada uma imagem que simula uma pesquisa do seu nome no Google, com um verbete inicial no topo dos resultados de busca. 
A primeira resposta da falsa busca é uma descrição sobre as suas principais características – de acordo com o programa -, acompanhada da miniatura da sua foto de perfil na rede social. A imagem gerada pode ser compartilhada com os amigos via Facebook ou Twitter.
Google Yourself! simula busca do nome do usuário com base nos dados do Facebook (Foto: Reprodução/Raquel Freire)

A imagem também aproveita para promover o próprio site, Metro Fun Apps, que conta com vários outros aplicativos divertidos. O “How Much Honest Are You?” mede seu grau de honestidade, enquanto o “Marriage Prediction” prevê a data e o local do seu casamento, além do tipo de acordo do enlace. 
Todos os apps do portal funcionam da mesma forma: conectam-se ao Facebook e, pelo seu histórico na rede, geram “dados” sobre você.

domingo, 26 de outubro de 2014

Facebook lança Rooms, app que permite falar 'anonimamente' em fóruns

Facebook lançou no dia 23 o Rooms, sua primeira ferramenta que permite postagem anônima. O app funciona como um fórum de discussão, possibilitando que o usuário entre em salas sobre temas diversos e se identifique apenas com nickname. O serviço não requer conta no Facebook nem endereço de e-mail; ele usa sistema de convite baseado em código QR, onde os usuários tiram fotos ou screenshots do código para entrar na sala.
Rooms é o app do Facebook com fóruns de discussão (Foto: Reprodução)Rooms é o app do Facebook com fóruns de discussão (Foto: Reprodução)
O app é projetado para fazer com que os usuários construam uma comunidade baseada nos interesses em comum, diferentemente do Facebook, em que os compartilhamentos são definidos pelo círculo social. A ideia é dar maior liberdade para falar sobre temas específicos, sem abarrotar o feed de notícias dos amigos. A ausência do nome verdadeiro contribui para conversar sobre os assuntos de forma mais independente.
Vale ressaltar que o serviço detém a identificação do usuário, que apenas não precisa expor o nome para os demais. Dessa forma, ele se distancia um pouco do que foi especulado no início do mês pelo The New York Times, embora de fato permita discutir como em fóruns.
Apesar de não ser necessário, os membros podem associar um endereço de e-mail à conta do Rooms, o que permite recuperá-la em caso de perda ou troca do dispositivo móvel. São eles que enviam o QR-code da sala para convidados. Essa característica de cada sala ter seu código QR dá flexibilidade à popularidade dos grupos. É possível criar um 'room' fechado, enviando o código para poucas pessoas, ou imprimir e divulgar amplamente, para que qualquer um possa localizar a sala e aderir.
Cada sala conta com um ou mais moderadores, que têm poder de banir membros. Uma vez expulso da sala, o dispositivo fica permanentemente proibido de acessá-la. Os moderadores também conseguem definir o apelido para a sala, estipular classificação etária, adicionar imagem como pano de fundo e até selecionar um emoji para substituir o "like" nas postagens.
O Facebook aplicará suas regras de uso padrão no Rooms. Se algum post ou sala tiver discurso de ódio, assédio moral, ameaças, spam, nudez ou outro comportamento perturbador, o aplicativo poderá excluir mensagens, membros ou mesmo a sala inteira.
O que acharam do novo iOS 8? Comente no Fórum do TechTudo
A aplicação foi construída por Josh Miller e sua equipe da Branch Media, startup adquirida pelo Facebook em janeiro. Ao portal TechCrunch, Miller descartou comparações como apps como o Secret. De fato, ele pode abrigar salas com a função de confidenciar segredos, ao mesmo tempo que agrega outras com objetivos completamente diversos, como leitura, discussões política e grupos de apoio de doenças.
O co-fundador da Branch disse ainda que o sucesso do Rooms não será avaliado pelo número de usuários. A ideia é que o fórum mobile cresça lento, mas com um público fiel que poste conteúdo relevante. Até o momento, o serviço só está disponível para iOS e em poucos países de língua inglesa, como Estados Unidos e Inglaterra. Uma versão para Android está prevista para o início de 2015.

sábado, 25 de outubro de 2014

Teclado SwiftKey ganha visual e animações do Android Lollipop

O teclado alternativo do Android Swiftkey, também disponível no iOS 8, ganhou um novo visual baseado nas mudanças implementadas pelo Material Design do Android Lollipop. São dois temas disponíveis na loja própria do aplicativo, que oferecem uma versão escura e outra clara do teclado na nova versão do sistema.
Novos temas do Swiftkey oferecem Material Design do Android 5.0 (Foto: Divulgação)Novos temas do Swiftkey oferecem Material Design do Android 5.0 (Foto: Divulgação)
A versão “dark” oferece as mesmas cores do teclado do Android 5.0 e traz as bem-vindas teclas sem divisão para facilitar a digitação. Já a versão “light” conta com fundo branco e letras em azul. Ambos podem ser adquiridos por usuários do app por R$ 2,76.
O Swiftkey é gratuito para download em qualquer Android rodando a partir da versão 2.3 do sistema desde junho de 2014, quando lançou a loja e passou a cobrar apenas pela instalação de novos temas.
A empresa promete ainda disponibilizar o teclado do Lollipop em outras cores, e pede a sugestão dos usuários via Twitter por meio das hashtags #swiftkey e #material.