sexta-feira, 7 de novembro de 2014

TSU, nova rede social paga por conteúdo gerado e tempo gasto pelo usuário

Atualmente, Facebook, Twitter, Tumblr e outras redes sociais movem bilhões de dólares com anúncios por ano e influenciam o mercado de forma assustadora. O Twitter, por exemplo, gera mais de 500 milhões de tuítes por dia e o Facebook já ultrapassou a marca de 700 milhões de usuários que criam, repassam, comentam e trocam informações. Já pensou se você pudesse receber pelo conteúdo que cria nesses sites? Foi com esta proposta que a rede social TSU (pronuncia-se Sue) surgiu. 
Tsu rede social que paga pelo conteúdo do usuário (Foto: Reprodução/André Sugai)

O site, criado por Sebastian Sobczak, foi inaugurado no dia 21 de outubro e, ao contrário da rede social Ello, sem anúncios, tem como objetivo ganhar dinheiro sim, mas pagar o usuário pelo conteúdo gerado. No TSU, 90% do valor arrecadado por publicidade é dos usuários, os outros 10% ficam com a rede social. O fundador Sebastian Sobczak, define a rede como uma plataforma de monetização social.
Tsu (Foto: divulgação/Tsu)
“As redes sociais estabelecidas construíram modelos de negócios surpreendentes. São prósperos na monetização total de conteúdo gerado pelo usuário de forma gratuita. Por que alguém deveria se beneficiar comercialmente a partir da imagem, curtidas e trabalhos sem dar retorno financeiro ao proprietário? Os mercados em que participamos são enormes e podem compensar o usuário – estamos simplesmente e unicamente recompensando os usuários que estão fazendo todo esse trabalho. Esta é a forma como o mundo deve funcionar “, acredita Sobczak.
Aparentemente, a rede social funciona como o Facebook: você cria sua página, publica seu conteúdo, agrega seus amigos, curte, comenta e repassa conteúdo. A diferença está no fato de que cada perfil possui uma “conta bancária”. Com um sistema de analytics voltado para o gerenciamento da conta, você pode conferir quanto ganhou, o que gerou mais retorno, débitos, créditos, gráficos e outras informações bem interessantes.
Dentro da rede, o que gera lucro são os views, ou visualizações do conteúdo original, gerado pelo usuário. Mas não é só isso, um sistema de convites cria uma espécie de “árvore” de contatos, em que os convidados que entram para a rede dão lucro para quem os convidou - sistema que lembra o modelo de negócios da pirâmide. Os valores podem ser resgatados após atingirem US$ 100,00.
Porém, para evitar internautas maliciosos, a rede social alerta que publicar um material que não seja de autoria própria renderá penalizações. Portanto, se você pretende ganhar dinheiro com a nova rede social não poderá postar músicas de outros artistas, vídeos, fotografias ou qualquer outro tipo de material protegido por lei. O site segue as especificações da Digital Millennium Copyright Act (DMCA); fique atento com violações de direitos.
Perfil do usuário (Foto: Divulgação)
Para ingressar na rede é preciso ter o "shortcode", isto é, um link exclusivo de algum usuário da rede social. A partir dele, você terá acesso a todos os recursos do serviço, que conta com app para Android e iOS (Universal). Dentro do site é possível postar fotos, escrever posts, incluir hashtags, adicionar títulos nas postagens, definir sua privacidade, distribuir seu conteúdo entre outras redes sociais como Facebook e Twitter, além de comentar, curtir, convidar amigos.
Se você ainda não se convenceu de que vale a pena ingressar na nova rede social, saiba que o TSU recebeu um investimento de US$ 7 milhões da Sancus Capital Prive e apoio de artistas como 50 Cent e Luol Deng do Miami Heat, entre outros. Nada mal para quem está começando, não é? Faça um teste.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Kodak lança action cam que faz imagens em 360 graus, no estilo GoPro

A Kodak acaba de lançar a PixPro SP360, um modelo de action camera que chega ao mercado para bater de frente com a GoPro. A grande aposta da novata é a capacidade de gravar vídeos em 360 graus, em resolução Full HD, algo que a concorrente ainda não permite. Nos Estados Unidos, o equipamento é encontrado por US$ 350 (RS$ 857, em conversão direta). Ainda não há informações sobre sua disponibilidade no Brasil.
Além do WiFi, câmera possui interfaces HDMI e USB (Foto: Reprodução/Engadget) (Foto: Além do WiFi, câmera possui interfaces HDMI e USB (Foto: Reprodução/Engadget))
Quem deseja captar imagens de 360 graus usando a GoPro, precisa de mais de uma câmera, e é este um dos principais apelos do modelo. Além dessa capacidade, a máquina fotográfica portátil dispõe de um sensor de 16 megapixels, pode capturar vídeo a 30 quadros por segundo e quatro configurações de uso, que alteram o ângulo máximo da imagem. São elas: Frontal (212 graus), Split (180 graus de vídeo frontal e traseiro registrados ao mesmo tempo), Domo (214 graus) e Esfera (360 graus).
Como a principal concorrente, a PixPro SP360 tem conectividade wireless, que permite que o usuário a controle de um computador ou de um smartphone, desde que dentro da distância limite de 20 metros. Robusta, a câmera é construída para ser resistente à água, poeira, impacto e até congelamento. Há também a possibilidade de se fazer fotos com um sensor de 10 megapixels.
Se o usuário desejar, é possível acionar um sensor que inicia o capturamento de imagens assim que a câmera detecta movimento. Nesse caso, é possível colocar o aparelho em um lugar de difícil acesso, como a lataria de um carro, por exemplo. Assim que o carro começa a se mover, a câmera passa a registrar as imagens. Se o consumidor tiver interesse no kit com a proteção contra água e nos adesivos fixadores, terá de desembolsar mais US$ 50 (R$ 124, em conversão direta). 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

iPhone 6 e iPhone 6 Plus chegarão dia 14 de novembro no Brasil

O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus vão chegar ao mercado brasileiro dia 14 de novembro. A informação foi confirmada pela operadora Tim e Claro. A Claro inclusive já  anunciou o início da pré-venda amanhã e para fazer o cadastro é necessário entrar no site oficial da empresa e preencher as informações necessárias. 
Traseira do iPhone 6, novo smartphone da Apple (Foto: Laura Malouf/TechTudo)
Os novos aparelhos chegam quase dois meses após o anúncio oficial, tempo similar ao do iPhone 5S. No dia 17 deste mês, o iPhone 6 foi homologado pela Anatel, já indicando que aterrissaria por aqui em breve. 
Este mês, a Apple anunciou uma lista com 36 países que iriam receber os novos iPhones, mas o Brasil ficou de fora. Agora, porém, a espera para os fãs da Apple tem data para acabar, mesmo que o preço dos aparelhos ainda não tenham sido divulgados. 
O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus tem telas de 4,7 e 5,5 polegadas, respectivamente. Tirando isso, os dois são bastantes semelhantes. 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Otterbox e LifeProof, as capinhas de smarts 'mágicas'

As capas super-resistentes são ideais para quem quer "blindar" o smartphone. Testamos dois modelos que se destacam entre os demais: a LifeProof nüüd e a OtterBox Defender. À prova d'água, poeira, neve e queda, a LifeProof nüüd tem o diferencial de vedar o celular pelas laterais, deixando a tela à mostra mesmo debaixo d'água. Já a OtterBox Defender é uma capinha resistente a impacto, poeira e arranhão. Veja abaixo o teste completo:
LifeProof e OtterBox são capinhas resistentes para celular (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)




LifeProof nüüd

A LifeProof nüüd é uma capinha à prova d'água que surpreende. Com sua tecnologia de vedação, ela deixa o touchscreen do aparelho totalmente livre e acessível mesmo submerso na água. Mas, para começo de conversa, há um problema: o encaixe da capa no celular. Sentimos dificuldade na montagem e na desmontagem do acessório. Para encaixá-lo, é preciso usar bastante força. Na hora de tirar, a dificuldade é ainda maior: tem que forçar muito, muito mesmo para desencaixar.
Depois de colocar a capa, logo vem o receio de testar o telefone na água. Para tentar diminuir o medo, o fabricante adicionou um acessório para testes na água. O kit acompanha um plástico azul do tamanho do celular: basta encaixá-lo dentro da capinha, deixar mergulhado na água durante 30 minutos e verificar se a parte interna continua seca.
LifeProof nüüd é uma capa à prova d'água que veda pelas laterais  (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Testamos a LifeProof nüüd na água em diversas ocasiões e podemos dizer que ela se saiu muitíssimo bem. Segundo o fabricante, ela pode ficar 2 m submersa durante 1 hora e suporta quedas de até 2 m. A capa realmente protege o aparelho e tem vedação total pelas laterais. O touchscreen do smartphone, no entanto, fica praticamente inutilizável debaixo d'água. Se você for tirar uma foto em grupo na piscina com a câmera traseira, será preciso muito esforço para depois mudar para a lente frontal.
LifeProof nüüd resiste à água e neve (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Para usar o touch novamente, é preciso esperar o dedo e a tela secarem um pouco. Por isso, recomendamos que escolha o modo de fotografia antes de entrar na água. À primeira vista, os vídeos e as fotos tiradas embaixo d'água não decepcionam. Mas, depois de um tempo de uso, a capa começa a embaçar e as fotos saem um pouco foscas.
LifeProof nüüd é uma capa à prova d'água que veda pelas laterais (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)

Em relação ao design um ponto positivo: a capinha é bem discreta e bonita. Ao contrário de muitas capas à prova d'água grandes e chamativas, a LifeProof nüüd pode ser utilizada facilmente no dia a dia. Usamos a capinha branca e cinza, mas há outras opções de cores: preta, verde e rosa. O único (e grande) problema em usá-la diariamente é o microfone. A vedação prejudica o som e a pessoa do outro lado da linha escuta com muita dificuldade durante uma ligação. 
Fotos tiradas com a LifeProof nüüd ficam foscas depois de um tempo (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
O kit vem com um manual de uso, um acessório para teste, uma flanela para limpar a tela, um cabo para conectar o fone de ouvido, além da parte frontal e traseira da própria capa. O preço da LifeProof nüüd é salgado: R$ 499.
LifeProof nüüd tem um design bonito (Foto: Lucas Mendes/TechTudo)


OtterBox Defender

Testamos também a OtterBox Defender, uma capinha mais robusta que oferece proteção à queda, poeira e arranhões. Em questão de design, muitos podem torcer o nariz. A capa é tão grande que quase dobra a espessura do iPhone. Mas o propósito é justamente esse: oferecer proteção ultrarresistente ao celular com um material plástico multicamada.
A capinha é composta por quatro acessórios ao todo: o protetor de tela, a camada interior de policarbonato, a camada exterior de silicone e um gancho para cinto. Usamos a OtterBox Defender nas cores rosa e cinza, mas há mais de 20 opções de cores disponíveis, além da possibilidade de montar diferentes combinações.
OtterBox Defender é uma capa robusta que protege contra quedas (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
A Otter Products não informou o quanto a Defender suporta. Em nossos testes, ela cumpriu o seu papel e resistiu bem a quedas e arranhões, porém possui algumas ressalvas que devem ser consideradas. Após poucos dias de uso, a capa protetora de silicone começou a sujar. As bordas ficaram pretas, sendo necessário lavar e escovar para deixá-la limpa novamente. Outro ponto negativo está no protetor de tela, que é de plástico e prejudica o touch do aparelho. 
OtterBox Defender mancha com o uso (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
Montar e desmontar a capa é bem complicado, mesmo com o manual que acompanha o kit. Sentimos muita dificuldade, principalmente para retirar a capa protetora externa de silicone. Com o preço de R$ 299, a OtterBox Defender realmente protege o smartphone. No entanto, seus pontos positivos e negativos devem ser considerados na hora da compra. 
OtterBox Defender oferece proteção total ao smartphone (Foto: Anna Kellen Bull/TechTudo)
A LifeProof nüüd está disponível nos modelos de iPhone 5, iPhone 5S e iPhone 5C, e Galaxy S3 e Galaxy S4. Já a OtterBox Defender tem versões para iPhone, Galaxy, Motorola, LG e Lumia. Ambas já estão disponíveis no Brasil.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Mark Zuckerberg vai responder perguntas no Facebook; saiba enviar a sua

Tem alguma dúvida sobre o Facebook? Mark Zuckerberg responde. O fundador da maior rede social do mundo irá responder perguntas dos usuários na próxima quinta-feira, 6 de novembro. As perguntas poderão ser enviadas na “Comunidade Q&A” onde o CEO do Facebook ganhou a página de questões.
Na próxima quinta-feria, Mark Zuckerberg responde às perguntas dos usuários do Facebook (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
A sessão pública terá duração de uma hora e Zuckerberg irá responder às perguntas submetidas na página “Q & A with Mark” (facebook.com/qawithmark)
Segundo o executivo, o evento é comum na empresa: “toda sexta-feira temos um Q & A e todos os funcionários podem vir e perguntar-me perguntas sobre o que quiserem.”, explica. O objetivo é aumentar a transparência do site.
Para participar, basta enviar suas perguntas nos comentários no post de Zuckerberg (facebook.com/qawithmark/posts) ou votar nas perguntas que já foram feitas por outros usuários se deseja saber a resposta. Algumas perguntas já estão sendo feitas. Questões como investimentos da empresa, queixas comuns sobre o Facebook e até piadas são algumas delas.
Para enviar uma pergunta ao CEO do Facebook basta enviar um comentário no post de Zuckerberg (Foto: Reprodução/Lívia Dâmaso)
Fique de olho na próxima quinta-feira (6) e confira todas as respostas do fundador do Facebook.

domingo, 2 de novembro de 2014

Windows 10 terá suporte nativo a vídeos .mkv com legendas embutidas

O Windows 10 contará com suporte nativo ao formato de vídeos .mkv, também conhecidos como Matroska. Até o momento, os usuários do Windows necessitam de softwares de terceiros para rodar esse tipo de arquivo - os famosos codecs e players -, como VLC e Media Player Classic no computador.
mvk (Foto: Reprodução/Edivaldo Brito)

Usuários que têm acesso às versões prévias da nova edição do sistema operacional da Microsoft contaram que o formato é lido sem problemas pelo Media Player, ainda que mostre uma mensagem de erro. 
Hoje, se você tentar rodar um .mkv em qualquer versão do Windows, até a 8.1, no Media Player sem codecs dedicados, você receberá uma mensagem de erro, dizendo que o sistema não oferece suporte ao formato.
Caso a novidade se confirme nas versões finais do Windows 10, a Microsoft estará um pouco atrasada. O formato Matroska é aceito, já há alguns anos, por uma infinidade de aparelhos que rodam Android. Além disso, diversos televisores com portas USB carregam o arquivo naturalmente, ainda que rodem sistemas operacionais muito menos complexos que o Windows nos aparelhos.
O .mkv é bastante difundido, uma vez que possui uma boa compressão, o que significa que tem um tamanho de arquivo mais adequado. Além disso, ele tem uma excelente qualidade de som e imagem, tudo num único formato. Esses arquivos oferecem suporte a legendas embutidas e a várias trilhas de áudio: casos em que o conteúdo foi extraído de uma mídia física e conta com trilhas de áudio em vários idiomas.

sábado, 1 de novembro de 2014

WhatsApp deve ganhar função de ligações gratuitas em 2015

Os usuários do WhatsApp terão que esperar um pouco mais para poder fazer chamadas de voz  por meio do app. O diretor executivo da companhia, Jan Koum, declarou em conferência na Califórnia, nesta quinta-feira (30) que a disponibilização do recurso será adiada para 2015. Inicialmente, o plano era lançar a nova funcionalidade até o final de 2014. 
Veja como solucionar problemas do WhatsApp para iOS? (Foto: Luciana Maline/TechTudo) (Foto: Veja como solucionar problemas do WhatsApp para iOS? (Foto: Luciana Maline/TechTudo))
Dificuldades técnicas estão entre os principais motivos do adiamento do grupo, comprado pelo Facebook em fevereiro desse ano. Segundo o executivo, a equipe de desenvolvimento do WhatsApp ainda está buscando uma maneira eficaz de oferecer ligações via Internet (VoIP) que funcione bem mesmo em países onde a conexão de dados é precária.
Diversos usuários do Brasil e da Índia, por exemplo, países em que o serviço mais cresce, ainda têm somente acesso 2G no celular. Além disso, há questões em torno da capacidade do aplicativo de conseguir gerir bem os recursos do telefone. Em alguns modelos em que o WhatsApp está instalado, o app não tem acesso ao microfone de cancelamento de ruídos, o que prejudica sensivelmente a qualidade da chamada.
Koum garantiu ainda que o WhatsApp não deverá competir diretamente com o Facebook Messenger, já que este se baseia nos contatos da rede social. O mensageiro tem também foco especial em mercados emergentes, de onde planeja conquistar mais 400 milhões de usuários para chegar à marca de 1 bilhão nos próximos anos.