A Apple e a Gradiente estão negociando o uso da marca iPhone no Brasil desde o começo de março. As empresas suspenderam processos uma contra a outra por 30 dias, já que a Apple pode oferecer uma quantia relevante para que a Gradiente venda a marca. A informação é do colunista Lauro Jardim, da revista Veja.
A polêmica entre as duas empresas começou no final de 2012, quando a Gradiente afirmou que lançaria um iphone com Android 2.3, Gingerbread. O aparelho tinha o mesmo nome do smartphone da Apple, lançado originalmente em 2007. A Gradiente afirmou que era dona da marca desde 2008 e que a ideia do celular surgiu em 2000, com a junção das palavras “Internet” e “Phone”.
O Gradiente iphone foi disponibilizado para venda a partir de janeiro de 2013, por R$ 700. O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) determinou que o nome iPhone pertencia à Gradiente em 13 de fevereiro. Desde então, circularam rumores que a Apple estaria procurando a empresa brasileira para chegar em um acordo.
A empresa da maçã já teve essa atitude antes. Em 2012, a empresa Proview Technology era dona do nome IPAD na China e decidiu processar a Apple por lançar um tablet de mesmo nome no país. A briga judicial quando a companhia norte-americana pagou US$ 60 milhões para utilizar o nome em seu tablet sem sofrer mais processos.
A interrupção de ações judiciais por 30 dias e a possível venda do nome da Gradiente será mais uma medida que a Apple adota para manter seu iPhone em mais países. Com a atual guerra de patentes contra a Samsung, a empresa de Tim Cook quer conquistar novos mercados. No Brasil, o preço do iPhone da Apple é inflado por impostos, que fazem o celular custar mais de R$ 2 mil.
Via TechTudo
Nenhum comentário:
Postar um comentário